quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Com cara de lágrimas-temporalidade passada.

Eu agora com cara de lágrimas,
sentada na cadeira quebrada na sala
Degusto o que restou do néctar doce,
utensílo do amor usado nos meus lençóis por amantes alheios


Com dor penso na vida desses amantes,
com pesar penso no meu quarto-sala,
tão habitado por indecisões e desamor
com cadeados quebrados, paredes repletas de sorrisos e uma artéria inflamada no centro
Provo do néctar doce que degustaram os amantes nos meus lençóis
e de sobremesa vem as lágrimas

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