segunda-feira, 18 de abril de 2011

Cala a boca.

Tenho vontade de dizer muitas coisas
mas não entendes bem as minhas queixas
também não sei se o que falta está em mim.
Deve ser.
Tenho vontade de explodir e dizer mas não entendes o que eu digo ou não queres entender.
Muitas trilhas passam pela cabeça, todas quero deicar a ti.
Falar do não contento, da agonia e incomodo, da ferida, dos buracos e da vida.
Mas realmente não entendes o que eu digo.
Deves viver em outro espaço.
É isso.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

23:00

Ela observa as horas
e impaciente aguarda a última chance dada a quem não sabe de sua sentença.

Faz sala a palavra diária do filósofo companheiro,
entre arrumar uma mala e outra vê através de ampulheta a corda do enforcamento ser feita.

Ao mesmo tempo que pretende se impor
não consegue ter forças para dar o veredito correto a quem se julga.

Tem medo de se perder mais uma vez.
Perdida, teme mais uma vez penar até se encontrar.