quinta-feira, 22 de abril de 2010

Do descontrole.

Do dia em que precise dos livros de auto-ajuda.

Não mais copos gelados.
Não mais empolgação das paqueras.
Não mais textos acadêmicos.
Não mais êxstase.
Há muito tempo: não mais.


ISSO É PASSADO!

O Mar e as Chuvas II.

Uma mancha grabde marrom divide o mar em 2 pedaços.
O trânsito caótico me permite observá-lo pontualmente.
Uma espessa camada marrom divide o mar, seguida de um verde reluzente e um verde maduro.
Ainda assim surfitas na água em busca da adrenalina de dançar sobre as águas.

E eu na corrida em busca de um mundo meu, repleto de personagens.
Do onibus observo o temporal.
Egocêntrica eu.

O Mar e as Chuvas.

Eu não se você sabe
mas nem o mar daBarra
nem o mar da Paciência são mais os mesmos.

Nem a casa que eu moro
Nem o cumprimento das unhas que compõem os dedos que riscam com a mão o papel.

Nem a intensidade dos ventos que entram pelas janelas.
Nem a cabeça que escreve na linha sobre o descompasso.
Nem mesmo as núvens que há dias estáticas agora correm sem direção.

domingo, 4 de abril de 2010

Sessão: Meus amigos falam.

Eu vejo uma fresta, vejo as cansadas mãos aliviadas, confusas, vejo um céu coberto de nuvens ajoelhadas em terra de homens exaustos. Vejo o mar, vejo sombras de um infinito mundo conturbado. Sou os olhos, sou a íris que gira descolorindo e rindo sobre os tons, de tom em tom me arrisco, aprendo, aprecio, prendendo-me,



Izaias diz:


Me abomino, me repudio e ainda assim, permaneço. Nada mais vale, nada mais importa, sou uma gota, aprendendo a cair, um sol que a todo dia levanta, com novas luzes. Pondera-me hó fresta.


Izaias diz:


IzaiasRibas

sábado, 3 de abril de 2010

Bloco 02. Apto. 302.

Não preguei o olho essa noite.
enquanto esperava os lobos surgirem dos morros uivantes
chorava

Enquanto em outros quartos dormiam o alívio, a confusão e a auto-estima
eu lia livros de auto-ajuda na sala do palco da agência fértil em idéias do meu amigo

Para as paredes olhava em buca de um conselho do além,
será que as entidades já não estão cansadas?

Eu, desesperada, aguardo o berro forte do meu cansaço, que eufórico virá me tirar
da qualidade de escora das meias-paredes da faculdade de filosofia
e me colocar em cima do leão que sempre cavalguei

Quando amanhaceceu, como uma pétala que cai do caule, me deitei no ninhoque os amantes
calorosos me prepararam

Acordei achando as coisas iguais: determinada, determinação frustada
após muito derramar lágrimas, cigarros, café e um papo com Álvaro de Campos
recomponho-me e vejo que o impulo vital apaga as lágrimas pouco a pouco...
Preciso refletir mais sobre isso.