terça-feira, 22 de março de 2016

Sobre aquela velha dúvida.....



918197185


O caminho era uma reta.
Brinquedos de criança,
pedras gigantescas,
 ondas do mar,
 leões famintos.

O caminho eram flores.
Muros altos,
Cestas de presentes,
Eram cores.

O caminho era uma casa.
O mar estava no fundo.
As montanhas eram casca.
O frio, o desafio.
Era eu,
Era o meio,
Era Minas Gerais.

O caminho era um lugar no mapa.
Mato
E o mar novamente me chamava.
Involuntariamente,
Eu,
seguia.
Eu ouvia o seu canto de boto,
De Golfinho,
De Peixe,
De criatura das águas.
Sentia a conexão,
Sentia o abraçar.
Sentia,
sinto.

O caminho agora é um rio,
Uma casa antiga.
São ancestrais,
sou eu senhora,
sou eu parceira,
sou eu dama,
enquanto espero,
aguardo,
realizo.

Quem sou eu?
Na Bahia estou de volta.
Entre as pedras,
Entre o sal,
Entro o líquido que lava,
voltei ao caminho.

Eu direção,
Eu condução,
Eu dona,


Eu PLENA.