segunda-feira, 11 de abril de 2011

23:00

Ela observa as horas
e impaciente aguarda a última chance dada a quem não sabe de sua sentença.

Faz sala a palavra diária do filósofo companheiro,
entre arrumar uma mala e outra vê através de ampulheta a corda do enforcamento ser feita.

Ao mesmo tempo que pretende se impor
não consegue ter forças para dar o veredito correto a quem se julga.

Tem medo de se perder mais uma vez.
Perdida, teme mais uma vez penar até se encontrar.

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